O montante de recursos que o município vai deixar de receber pode chegar a R$ 900 mil até o final do ano. Diante disso, o orçamento para o ano de 2016 ficou em R$ 23,15 milhões, 7,4% menor ao que pretendia o Executivo Municipal que projetava R$ 25 mil...
Neste dia 17 de Setembro, prefeito e secretários tiveram uma reunião emergencial para análise dos cortes nos repasses dos recursos aos municípios. O prefeito Valério expos a situação e as dificuldades que o município irá enfrentar até o final de 2015, principalmente pela falta do cumprimento com as obrigações do governo do Estado e do governo Federal. O montante de recursos que o município vai deixar de receber pode chegar a R$ 900 mil até o final do ano. Diante deste panorama e sem perspectivas de que os repasses sejam normalizados, o orçamento para o ano de 2016 ficou em R$ 23,15 milhões, 7,4% menor ao que pretendia o Executivo Municipal que projetava R$ 25 milhões. Outro fator que preocupa o executivo municipal é quanto as Emendas Parlamentares. Ipê teve um dos maiores aproveitamentos de emendas parlamentares nos útimos anos, e pelo que se percebe, o governo federal deverá canalizar esses recursos para cobrir lacunas do orçamento da União. "A situação só não esta pior poruqe desde o início da nossa gestão tomamos o cuidado de organizarar as finanças e equilibrar as contas públicas" - disse o prefeito."
Na reunião foi apresentada a revisão do planejamento orçamentário para redirecionamento dos trabalhos, buscando dar continuidade aos serviços prestados à comunidade, sem que esta sinta os impactos ocasionados pelos cortes dos repasses.
O prefeito salientou que, como já é de conhecimento da população, a crise instalada desde o início do ano vem se agravando a cada dia. Desta forma, serão concentradas ações para fazer frente à situação de emergência, priorizando os serviços essenciais. "Por outro lado - salienta o prefeito - as ações a serem tomadas serão no sentido contingencial e temporárias, adequadas para o cumprimento das metas fiscais e evitando a insuficiência financeira".
Devido a atual situação, no dia 25 de setembro vai acontecer um ato de mobilização nacional, a fim de chamar a atenção da sociedade sobre a grave crise financeira enfrentada pelas prefeituras. O movimento coordenado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) foca os problemas mais graves como a divisão tributária, sendo que apenas 18% do montante dos recursos arrecadados com impostos retornam aos municípios, a união fica com 57% e os estados recebem 25%. Ainda, alerta sobre a falta de recursos para a saúde e a falta de repasse para a educação.