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No dia 04 de Fevereiro de 2016 reuniram-se na sala de reuniões da ESF Centro a Secretária de Saúde Vera Ferreira, as profissionais Enfermeiras das três equipes de saúde, a Vigilância Sanitária e os Agentes comunitários de Saúde (ACS) do município para traçar medidas estratégicas de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Está ação foi convocada pela Secretaria Municipal de Saúde indo ao encontro com a Resolução da CIB/RS Nº 012/16.
Nesta reunião as enfermeiras orientaram o trabalho dos agentes de saúde no combate ao mosquito. O Vigilante Nilson Roque Parizotto mostrou para as equipes como é a espécie do mosquito na água, seu ciclo e sua reprodução. Houve também uma capacitação com vídeo educativo sobre o ciclo do mosquito e sua transmissibilidade.
Os trabalhos de campo serão realizados uma vez ao mês pelos ACS em cada domicílio, imóveis urbanos e infraestruturas públicas de seu território. Esta ação no município será executada no período de Fevereiro a Junho de 2016. Nesta visita será preenchido um formulário da situação do local e possíveis focos do mosquito. As visitas abrangerão atividades de orientação e inspeção do local. Estas deverão ser mais frequentes nos domicílios onde encontram-se as gestantes devido ao risco do bebês desenvolverem microcefalia.
Devido ao número de casos registrados das doenças que são causadas pelo Mosquito Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e zika) e das sérias complicações que essas doenças causam a população, torna-se de extrema importância à intensificação das ações de controle vetorial nos Municípios e Estados. Para ajudar ao combate, a população deve auxiliar os ACS a verificar e eliminar os possíveis criadouros em seus domicílios, eliminando água parada e acumulada em alguns locais que seguem:
ü Terrenos baldios;
ü Pratos e vasos;
ü Lixeiras dentro de casa;
ü Lixeiras fora de casa;
ü Plantas com acúmulo de água (exemplo: bromélias, plantas aquáticas);
ü Tampinhas de garrafas;
ü Cascas de ovo, latinhas;
ü Saquinhos plásticos;
ü Embalagens de vidro;
ü Copos descartáveis ou qualquer outro objeto que acumule água;
ü Vasos sanitários em desuso, ralos de cozinha;
ü Ralos de banheiros, duchas e áreas externas;
ü Bandejas externas de geladeiras;
ü Suportes de garrafões de água mineral;
ü Lagos, cascatas;
ü Espelhos d’água decorativos;
ü Piscinas em desuso ou não tratadas;
ü Piscinas em uso;
ü Pneus velhos e abandonados;
ü Lajes;
ü Calhas de água de chuva em desnível;
ü Garrafas PET e de vidro;
ü Cacos de vidros nos muros;
ü Baldes;
ü Entulhos de lixo;
ü Materiais em uso que podem acumular água (exemplo: aquários);
ü Caixas d’água destampadas.
Como cuidados preventivos individuais a pessoa deve:
ü Usar repelentes no corpo, exceto com menos de seis meses;
ü Uso de repelentes no ambiente;
ü Uso de roupas claras, mangas compridas e calças, principalmente em caso de gestantes, e nos horários de maior risco de picadas; e
ü Em caso de dormir durante o dia, usar mosqueteiro.