O número de fumantes no Brasil tem diminuído ao longo dos anos, fruto de fortes campanhas de combate ao tabagismo.
Nas capitais e no Distrito Federal, por exemplo, o índice de fumantes com 18 anos ou mais caiu de 16,2% em 2006 para 9,1% em 2021, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.
Apesar dos avanços, é preciso seguir nessa luta, pois o cigarro está relacionado à morte de milhões de pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), globalmente, o tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano: mais de 7 milhões como resultado do uso do produto, e cerca de 1,2 milhão devido à exposição ao fumo passivo.
A lista de malefícios ao ser tabagista é extensa. Fumar está associado a diversos tipos de câncer, além do aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e ataque cardíaco - sem falar de outras enfermidades.
Neste Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, é importante ressaltar: a melhor opção para a saúde é sempre não fumar. Isso significa ficar longe também de outras "alternativas" que têm sido apresentadas pela indústria, como os cigarros eletrônicos - que também representam um grande risco à saúde.
Não podemos regredir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), globalmente, cerca de 38 milhões de adolescentes entre 13 e 15 anos usam tabaco. O número é alarmante e reforça a necessidade de alerta aos jovens, para que não tenhamos uma nova geração de fumantes. Precisamos seguir nessa batalha, que não está ganha.
Deixar de fumar não é simples, mas há opções de tratamentos. Busque ajuda.