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11/11/2015
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DEFESA CIVIL HOMOLOGA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Após ter sido homologado o Decreto de Emergência do município de Ipê pela Defesa Civil, começa o planejamento em busca de recursos para por em prática o Plano de Ação (PL) apresentado em Brasília....

   Após ter sido homologado o Decreto de Emergência do município de Ipê pela Defesa Civil, começa o planejamento em busca de recursos para por em prática o Plano de Ação (PL) apresentado em Brasília.

O que é o Plano de Ação e custo
No PL o principal objetivo, explica o prefeito, é o término da canalização do Rio Leão, que passa pela área central da cidade. O intuito é corrigir também, o problema de deslizamento na Rua Sete de Setembro. Para a realização da canalização do rio e contenção do deslizamento da rua, Marcon estima um investimento em torno de R$ 1 milhão.
“O projeto está sendo analisado pelo Ministério da Integração, caso a verba não seja suficiente, temos que buscar recursos através de empréstimos da Caixa Econômica Federal ou do Badesul Desenvolvimento. Claro que isso precisa ser aprovado através de projeto na Câmara de Vereadores”, antecipa o prefeito.

O trabalho não para
Enquanto aguarda a definição das verbas, a prefeitura não paralisou os trabalhos, está fazendo pequenos reparos no calçamento de diversas ruas, em locais que não foram citados no Decreto de Emergência. “Não podemos iniciar a manutenção com nossos recursos nos locais que estão no decreto, pois estamos sujeitos a não receber a verba”, lembra Marcon. A chuva que iniciou na terça-feira (10) impediu a continuidade dos trabalhos de pintura e limpeza do meio-fio. Assim que parar de chover, os trabalhos reiniciam.

Metas Fiscais
Com o decreto de Situação de Emergência, o município tem preferência na negociação de valores devidos pelo estado à Secretaria da Saúde e da Educação. Usando essa prerrogativa, o prefeito está tentando agendar audiência com o Governador do Estado José Ivo Sartori, para receber parte dos valores. Caso isso ocorra, será possível atingir as metas fiscais do ano, e não haverá insuficiência financeira.
Durante o primeiro semestre de 2015, a prefeitura bancou valores que não foram repassados pelo estado, o que veio a agravar a situação. “Nós trabalhamos com planejamento, tínhamos uma previsão orçamentária e trabalhamos através dessa previsão, porém, o repasse que não veio, está faltando aos cofres públicos”, esclarece Marcon. Devido a isso, o prefeito lembra que nos dois últimos meses foi preciso mudar a estratégia das atividades para poder ficar dentro do orçamento. Para o administrador, se forem feitos trabalhos de patrolamento em estradas, seria o desperdício do dinheiro público, “nós corremos o risco, por causa do mau tempo, perder o material, o combustível e o serviço”.
O custo para a recuperação de um quilômetro de estrada de terra é estimado em mais de R$ 500. Com uma malha rodoviária de mil quilômetros de estrada, Marcon acredita que é preciso fazer uma triagem dos locais mais críticos para poder dar escoamento da safra do pêssego e da maçã. A partir do próximo ano, com um novo orçamento, o prefeito afirma que será dado início a recuperação do serviço público, no ritmo que estava sendo empregado no primeiro semestre.

Fonte: Ronei Marcilio - Grupo Solaris de Comunicação

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